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Facebook testa interfaces cérebro-computador para digitar com a mente


Facebook testa interfaces cérebro-computador para digitar com a mente

Grandes empresas de tecnologia costumam ter um laboratório para explorar ideias fora da caixa. É o caso do Facebook e sua divisão de pesquisa e desenvolvimento chamada Building 8, que apresentou novas interfaces cérebro-máquina durante a conferência F8. Isso inclui um projeto de digitação cerebral, e também uma forma de “ouvir” através da pele


“E se você pudesse digitar diretamente a partir do seu cérebro?”, perguntou Regina Dugan, chefe do Building 8. Então, ela exibiu um vídeo demonstrando o projeto Type With Your Brain: uma paciente consegue digitar oito palavras por minuto graças a um sensor implantado por cirurgia.

Ela explica que o Facebook agora quer fazer isso sem implantes, e espera que o sistema evolua em poucos anos para digitar cem palavras por minuto. “Isso é cinco vezes mais rápido do que você pode digitar em seu smartphone”, diz Dugan.

A equipe começou a trabalhar no projeto de digitação cerebral há apenas seis meses, mas já está colaborando com diversas universidades nos EUA e com pesquisadores especializados em aprendizado de máquina para decodificar fala e linguagem.


Mesmo com esse dispositivo, você poderia controlar quais pensamentos seriam transformados em texto. O Facebook explica ao TechCrunch que “não se trata de decodificar pensamentos aleatórios, e sim de decodificar as palavras que você já decidiu compartilhar e que foram enviadas para o centro de fala do seu cérebro”.

Dugan também descreveu a ideia de um “mouse cerebral” para realidade aumentada. O Facebook está pesquisando métodos de imagem óptica que permitirão filtrar fótons balísticos (que viajam em linha reta) para enviar sinais sem fio entre seu cérebro e um computador.


Há também o projeto Hear With Your Skin. Trata-se de um método silencioso de comunicação usando o tato.

Uma braçadeira com atuadores de movimento foi capaz de transmitir um vocabulário tátil de nove palavras diferentes a uma mulher. Ela aprendeu a “sentir a forma acústica” de uma palavra em seu braço, e foi capaz de interpretar com precisão um conjunto de comandos silenciosamente enviados para ela.

Tudo isso soa bastante futurista, e é mesmo. Dugan foi contratada no ano passado para liderar o Building 8, e já foi chefe da DARPA (divisão de pesquisas do Pentágono) e da ATAP, divisão de tecnologia avançada do Google.

Claro, talvez nem todas essas ideias deem certo: a ATAP, por exemplo, tentou desenvolver um smartphone modular — o Project Ara — e não teve muito sucesso. Pode ser que a digitação cerebral ou a audição pela pele não vinguem também, mas este é um vislumbre do futuro que o Facebook está explorando.

Fonte: TecBlog

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