Gigante chinesa Alibaba pode começar a oferecer serviços de crédito no Brasil
Gigante chinesa Alibaba pode começar a oferecer serviços de crédito no Brasil
Uma das maiores companhias do mundo, a Alibaba (que gerencia o site de compras Aliexpress, entre outros) pode começar em breve a oferecer linhas de crédito a consumidores ou empresários brasileiros. A informação veio diretamente de Jack Ma, o diretor da megaempresa, segundo uma matéria do Estado de São Paulo.
"Já temos negócios B2B [de empresa para empresa] e B2C [de empresa para consumidores] no Brasil", disse Ma ontem durante uma conferência sobre e-commerce em Genebra, na Suíça. "Fomos muito bem nos últimos anos. Mas agora temos alguns problemas e nosso time está trabalhando nisso", continuou, sem dar detalhes sobre quais seriam esses problemas.
A empresa está presente no país desde 2014, por meio dos sites Aliexpress e Alibaba.com. Mas, de acordo com o Estado, pode abrir um escritório na região para atender melhor os mais de 2,5 milhões de usuários que tem por aqui. Brasileiros, segundo o jornal, já chegaram a ser o quarto maior público do site de compras por atacado Alibaba.com.
Cartão do Alibaba
Por enquanto, Ma ainda não deu informações sobre quais serviços de crédito a Alibaba pretende oferecer por aqui. De acordo com a Reuters, o executivo, que é conselheiro da agência de comércio e desenvolvimento da ONU (UNCTAD), costuma focar seus investimentos em projetos de pequenos empresários e jovens empreendedores.
Na China, o bilionário afirma já ter criado mais de 30 milhões de empregos por meio desses aportes. Ma se reuniu recentemente com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para negociar investimentos em "pequenos negócios, mulheres e fazendeiros". A Alibaba também oferece uma linha de crédito de até US$ 5.000 para financiar compras no Alibaba.com, o que acaba ajudando pequenos comerciantes.
Uma pista dos possíveis planos da empresa no Brasil apareceu na mesma fala do empresário chinês durante a conferência: "Temos de estar de olho nas empresas de menos de 30 funcionários, com pessoas com menos de 30 anos. Elas estarão na ponta", comentou.
Fonte: Olhar Digital
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